Arquitetura

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Arquitetura

Para supervisionar um determinado processo com um sistema SCADA, geralmente é construída uma aplicação que contém a definição das variáveis envolvidas, com nomes e endereçamentos, Telas, definições de alarmes e outros, que se chama Banco de Dados da Aplicação.

Quando este processo exige o uso de dois ou mais computadores, é preciso que cada aplicação em cada computador troque dados com as outras aplicações. A maioria dos sistemas SCADA tradicionais baseiam-se em uma arquitetura comum para realizar esta tarefa:

Cada servidor SCADA deve ter uma cópia, parcial ou não, da aplicação configurada na base de dados local

Cada servidor SCADA possui e executa somente uma base de dados ao mesmo tempo

 

Isto leva a alguns problemas de gerenciamento, como aplicar mudanças a todos os servidores, controlar versões da aplicação ou então trabalhar com diferentes fabricantes de software e hardware.

O Elipse Power resolve este problema usando o conceito de Domínio, que inclui, em um único ambiente, a definição dos computadores executando tarefas em tempo real, ou servidores, e as bases de dados de projeto que devem ser executadas nestes servidores, com a possibilidade de execução de vários projetos em cada servidor. Também é possível inserir, apagar ou modificar projetos durante a execução, sem afetar as outras partes do Domínio em execução.

Cada projeto pode conter qualquer tipo de objeto, como Telas, Drivers de Comunicação, Alarmes, Históricos, Relatórios, Fórmulas e Bancos de Dados, dentre outros. Quando dois ou mais projetos estão dentro de um mesmo Domínio, estes podem acessar as propriedades e objetos entre si como se estivessem residentes em uma única base de dados. Isto é possível através do uso de Associações, ou conexões, que um objeto pode criar com qualquer outro objeto. Se ambos os objetos existem e estão executando, a conexão está ativa e qualquer mudança de valor é enviada assincronamente entre as partes, dependendo do tipo da conexão. Se um dos objetos é destruído ou parado, a conexão é quebrada, então a aplicação é notificada e pode indicar este estado de uma forma definida pelo usuário.

A estrutura do Domínio é restrita aos servidores e afins, como os computadores servidores, projetos, usuários e senhas. A interface do cliente para operação e visualização, chamada Elipse Power Viewer, pode se conectar diretamente a qualquer servidor Elipse Power, com licenças suficientes de Elipse Power Viewer. O Elipse Power Viewer possui os seguintes destaques especiais:

Os projetos de uma aplicação residem somente no servidor

O Internet Explorer pode ser usado como interface de operação, sem nenhuma mudança

A interface do cliente é capaz de alternar de um servidor desligado ou com falha para o próximo servidor disponível, sem interromper o monitoramento do processo

 

Como alternativa ao uso do Elipse Power Viewer no cliente, é possível utilizar a tecnologia Terminal Service. Este serviço surgiu no Windows NT 4.0 e tem a função de permitir o acesso remoto entre computadores, através de um protocolo chamado RDP (Remote Desktop Protocol). Este protocolo permite a interação entre uma estação cliente e um servidor, que é acessado remotamente. O Elipse Power Viewer é executado em uma nova sessão de usuário criada no servidor, que por sua vez transfere para o cliente os dados de vídeo e recebe de volta os eventos de mouse e teclado.

Arquitetura do Elipse Power

Arquitetura do Elipse Power

É possível observar que, em todos os casos, o Elipse Power Viewer continua sendo a interface de operação e visualização. A diferença está no local de execução, que pode ser no cliente, a operação normal do Elipse Power Viewer, ou no servidor, com o operador fisicamente junto ao computador ou através dos Terminal Services. Com o Elipse Power Viewer executando diretamente na estação cliente, existe um tráfego inicial maior para o download de Telas e objetos. Este tráfego diminui substancialmente à medida que somente as mudanças nos dados são reportadas do servidor para o Elipse Power Viewer, o que traz vantagens em termos de desempenho e qualidade de apresentação gráfica.

O Terminal Service, por outro lado, possui maior alcance e exige menor capacidade de processamento do cliente quando existem poucos efeitos gráficos e visuais, além da possibilidade de operar o Elipse Power em outros sistemas operacionais não suportados pelo Elipse Power Viewer, tais como Windows CE, Linux ou Unix. Entretanto, o RDP possui a limitação de exibir somente 256 cores, o que aumenta consideravelmente o tráfego quando existem muitas animações ou efeitos piscantes nas Telas. Para verificar qual a melhor maneira de implementar múltiplos acessos a um E3 Server, é importante estudar caso a caso, para poder definir a melhor alternativa para uma aplicação. Para utilizar o protocolo RDP com múltiplos usuários, é necessário uma licença de Windows 2003 Server SP2, além do mesmo número de Elipse Power Viewers disponíveis no Servidor.

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