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Listas |
Esta forma de estruturar os dados consiste de um conjunto de valores de qualquer tipo de dados que podem ser referenciados a partir da sua posição na lista. Os elementos de uma lista são representados entre colchetes e separados por vírgula. Além das operações de atribuição e edição de valores através de referências às posições, também tem-se à disposição diversos métodos, tais como append, remove, pop, insert, etc. Exemplos:
In [1]: x = [1, 2.5, 'item-3', [7, 8, 9], True]
In [2]: print(x)
[1, 2.5, 'item-3', [7, 8, 9], True, False]
In [3]: print(x[3])
[7, 8, 9]
NOTA |
Estes comandos são executados em um ambiente com um interpretador interativo, onde comandos podem ser inseridos e avaliados, bem como verificar os resultados na sequência. Esta forma de trabalho já deve ser bastante familiar para quem tem alguma experiência em ferramentas como o GNU Octave, MATLAB e Scilab, dentre outros aplicativos similares. Para quem não está habituado com este tipo de ambiente, recomenda-se iniciar pelo ambiente interativo Jupyter Notebook, devido às suas inúmeras facilidades, principalmente o registro dos comandos executados de maneira clara e organizada. |
A primeira linha cria uma lista e a atribui à variável x. A segunda linha executa o comando para imprimir seu conteúdo, enquanto a terceira linha executa o comando apenas para imprimir o conteúdo do item de índice três (quarto item da lista x), que corresponde a uma outra lista.
Por fim, a quarta linha adiciona outro item utilizando a função append e a quinta linha executa o comando para imprimir novamente na tela o seu conteúdo, agora apresentando o novo item previamente adicionado.
Todos os tipos de dados que representam conjuntos podem referenciar seus elementos através de um índice relacionado à sua posição, iniciando sempre em zero, como nas linguagens de programação C e C++.
A utilização de números negativos como índices na referência de posição indica que a busca deve iniciar a partir do final do conjunto. Desta forma, o índice menos um, por exemplo, corresponde ao último elemento de um dado conjunto.
A referência através dos índices das posições também possibilita realizar fatiamentos sobre os dados. Um exemplo é a solicitação dos itens da segunda posição (índice um) até a quinta posição (índice quatro) de um conjunto, que pode ser expressa por "[1:4]".
O comando print pode ser utilizado para apresentar o conteúdo de variáveis na saída padrão. No Python versão 2.7 não é necessária a utilização dos parênteses como no Python 3, onde print passou a ser uma função ao invés de uma declaração.
NOTA |
Para mais detalhes sobre as listas em Python, consulte a documentação em https://docs.python.org/2.7/. |
O operador de atribuição (sinal de igual), quando utilizado com uma variável que contém uma lista, apenas cria uma referência à esta lista (equivalente a um ponteiro em C/C++). Caso a intenção seja criar uma cópia da lista, é necessário usar explicitamente o método copy. Exemplo:
In [1]: x = [1, 2.5, 'item-3', [7, 8, 9], True]
In [2]: y = x
In [3]: y[2] = 'item-99'
In [4]: print(x)
[1, 2.5, 'item-99', [7, 8, 9], True, False]
In [5]: z = x.copy()
In [6]: z[2] = 'item-11'
In [7]: print(x)
[1, 2.5, 'item-99', [7, 8, 9], True, False]
In [8]: print(z)
[1, 2.5, 'item-11', [7, 8, 9], True, False]